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Conferência em Nova York propõe mais acesso de deficientes à internet BR

Conferência em Nova York propõe mais acesso de deficientes à internet

Representantes da indústria digital estão reunidos na sede da ONU em Nova York para debater formas de maior acesso de pessoas com deficiência a serviços eletrônicos.

Para Danilo Namu, do Instituto Paradigma em São Paulo, a tecnologia para deficientes visuais já existe, mas ainda não é usada para serviços básicos como o acesso à internet e saques em caixas automáticos.

“A gente não usa. Se eu quero tirar R$ 20, eu preciso ir ao caixa. Meu banco, por exemplo, cobra taxa para você sacar na boca do caixa. É como se fosse um pesadelo. Uma coisa tão simples que para vocês (sem deficiência) não tem nenhuma dificuldade. Em compensação, com essas tecnologias no caso da pessoa com deficiência visual, os programas de voz não causam nenhuma alteração para que não tem deficiência visual”, afirmou.

Um estudo recente conduzido na Grã-Bretanha sugere que mais 70% das páginas de internet de empresas não têm o nível básico de acesso a deficientes.

Estima-se que 650 milhões de pessoas convivam com algum tipo de deficiência, o equivalente a 10% da população mundial.