Assassinato de ministro no Líbano foi ato de terrorismo, diz Annan

O Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan, condenou o assassinato do ministro libanês da Indústria, Pierre Gemayel, e disse que o crime foi um ato de terrorismo. Gemayel foi morto a tiros na rua de um dos bairros cristãos de Beirute, capital do país.

Ele pediu ainda que o Líbano mantenha um espírito de união nacional neste momento crítico.

O comboio em que o ministro libanês viajava foi atacado a tiros. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Pierre Gemayel, que tinha 34 anos, era um dos opositores do que ele chamava de influência da Síria na política libanesa. De família tradicional cristã maronita, ele era filho do ex-presidente do país Amin Gemayel.

O assassinato do ministro ocorreu durante uma crise política no Líbano após a renúncia de seis membros do governo, que eram pró-Síria.

Na semana passada, Gemayel votou a favor de um plano da ONU para estabelecer um tribunal que julgará suspeitos do assassinato do ex-premiê do Líbano, Rafik Hariri, em 2005.

A Síria foi acusada por vários políticos libaneses de participação no assassinato de Hariri, mas o governo sírio nega qualquer envolvimento no caso.