Perfil: Omar al-Bashir
Desde que chegou ao poder, após uma intervenção militar em 1989, o presidente do Sudão teve de enfrentar uma guerra entre o norte e o sul do país e outros desafios.
Desde que chegou ao poder, após uma intervenção militar em 1989, o presidente do Sudão teve de enfrentar uma guerra entre o norte e o sul do país e outros desafios.
Embaixador do país na Nações Unidas, Abdalmahmood Abdalhaleem Mohamad, diz à Rádio ONU que TPI não existe e que decisão deve ser ignorada.
Antes de chegar a Haia, ele teve uma longa carreira jurídica na Argentina, país onde nasceu, trabalhando como promotor, professor universitário e conselheiro jurídico.
Secretário-Geral pediu ao governo sudanês para continuar a cooperar com todas as entidades da organização, após ordem de prisão do presidente Omar al-Bashir.
Embaixador sudanês na ONU descreve o veredicto como um insulto contra a justiça mas garante que o seu país continuará a respeitar os seus compromissos para com as missões da ONU no Sudão.
Secretário-Geral afirmou que organização manterá operações humanitárias e de desenvolvimento no país africano, após ordem de prisão do presidente.
Caso Bashir não foi o primeiro contra líderes políticos; nos anos 1980, jurista atuou no julgamento da Junta Militar que governou a Argentina.
É a primeira vez que o tribunal indicia um chefe de estado no poder; o presidente sudanês nega todas as acusações.
Omar al-Bashir é acusado de crimes de guerra e contra a Humanidade na província sudanesa de Darfur; conflito já matou pelo menos 300 mil pessoas; tribunal rejeitou acusações de genocídio.
Presidente do Sudão chegou ao governo em 1989 após intervenção militar e uma carreira de alto escalão no Exército do país.