Centenas de jovens participaram na 6ª Conferência Nacional da Rapariga de Moçambique, que terminou esta quarta-feira; altas taxas de analfabetismo, desnutrição e casamento precoce ainda são preocupações.
Evento acontece pela sexta vez e tem apoio Fundo das Nações Unidas para a População; objetivo é criar um debate e uma agenda que ajude a definir políticas públicas de apoio às raparigas no país lusófono.
Mãe de menina sequestrada pelo Boko Haram que nunca retornou para casa pergunta: “O que está acontecendo com elas?”; 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres encerra nessa terça-feira; especialista diz à ONU News que “corpos das mulheres” continuam sendo “espaço de conquista territorial simbólica.”
Brasil registrou 1.206 assassinatos por razão de gênero; El Salvador, Honduras e Bolívia são os países com maiores taxas proporcionais desse tipo de crime; para chefe da Cepal, números provam “padrões patriarcais, discriminatórios e violentos”.
Novo estudo da Organização Mundial da Saúde pesquisou 36 países da região Ásia-Pacífico e descobriu que 66% das mulheres sexualmente ativas, que queriam adiar a gravidez, pararam de usar contraceptivos por vários motivos; 85% delas engravidaram já no primeiro ano.
Relembre a história da jovem que durante o dia trabalha mais de 10 horas na enxada e à noite vai à escola para se tornar agrônoma; este ano, a ONU comemora o Dia Internacional da Mulher Rural com o tema “Mulheres e meninas rurais construindo resiliência ao clima”.
Projeto tem apoio do Unfpa e do Banco Mundial; objetivo é formar homens para se tornar “maridos melhores”; nas escolas, eles também aprendem tarefas domésticas e aprendem que mulheres e meninas têm direito de viverem sem violência; mais de 500 homens já passaram pelo curso em Burkina Fasso.
Assembleia Geral convidou primeira-dama angolana para 2ª reunião do Grupo de Mulheres Líderes pela Igualdade do Género; representante destacou educação como factor principal de desenvolvimento e paridade.
Nova iniciativa pretende evitar que pessoas caiam nas mãos de traficantes ou contrabandistas; agência aponta aumento de pessoas sofrendo de problemas de saúde “extremamente precária” e trauma psicológico.