Cerca de 200 brasileiros devem chegar à casa em janeiro; cerimônia nesta quarta-feira encerrou presença de quase 10 anos no país árabe; comandante da fragata contou como brasileiros venceram desafios neste último sano após a Covid-19 e a explosão no porto de Beirute.
Atos continuam ocorrendo apesar de redução da violência com cessar-fogo declarado em 5 de março; novo relatório, de 25 páginas, lista violência de gênero a meninas e mulheres; Comissão é presidida pelo professor brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro.
Chefe da agência da ONU concluiu visita de quatro dias ao país; Unicef diz que metade das crianças atingidas pela explosão indicam sinais de trauma e alterações de comportamento.
Agências da ONU atuam com governo e parceiros para prestar assistência às vítimas; famílias vulneráveis gravemente afetadas chegam a 10 mil; 37% dos centros de saúde foram atingidos; cerca de 70 escolas públicas e 50 escolas privadas foram danificadas.
Pelo menos 17 contêineres com material médico, incluindo centenas de equipamentos para a resposta da Covid-19, foram destruídos; mais de 120 escolas que atendem cerca de 55 mil crianças sofreram danos; estragos no porto podem dificultar entrada de alimentos no país que importa quase 85% de comida.
Secretário-geral, António Guterres, expressou condolências ao país e disse que organização está comprometida a ajudar nesse momento difícil; segundo agências de notícias mais de 100 pessoas morreram e 4 mil estão feridas; comandante brasileiro da Força Tarefa Marítima da Unifil, no Líbano, contou à ONU News, o que viu na hora da explosão.
Grupo, formado por Conselho de Direitos Humanos, é presidido pelo professor brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro; ele disse à ONU News que é lamentável a falha da comunidade internacional em encontrar uma solução para o conflito, que começou em 2011.
Mais de 11 milhões de pessoas precisam de ajuda e proteção; preço dos alimentos subiu de mais de 200% em menos de um ano; nesta terça-feira, Nações Unidas e União Europeia organizam conferência de doadores para financiar resposta.
Cerca de 1 milhão de crianças nasceu em países vizinhos como refugiadas e mais de 9 mil foram mortas ou feridas; novos dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, marcam nove anos desde o início do conflito.
Em nota sobre o 9º aniversário do conflito no país árabe, secretário-geral da ONU lembra que é hora de acabar com a guerra que forçou metade da população a fugir de suas casas e mantém 11 milhões de sírios precisando de ajuda humanitária para salvar suas vidas.