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Agência da ONU explica trabalho com estudantes refugiados em Angola

Omotola Akindipe é relator da Acnur

Já temos quatro escolas, mas não são escolas permanentes. Agora estamos a trabalhar com o nosso parceiro para que no final do ano tenhamos mais três escolas permanentes.

Omotola Akindipe , relator da Agência da ONU para os Refugiados em Angola

Foto: Acnur/ Omotola Akindipe
Omotola Akindipe é relator da Acnur

Agência da ONU explica trabalho com estudantes refugiados em Angola

Cultura e educação

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados administra quatro escolas construídas em acampamento que acolhe congoleses em Angola; relator da agência da ONU em Angola explicou à ONU News o projeto educativo  que ensina português, matemática, história e estudos ambientais.

O Acnur em Angola tem trabalhado no munícipio de Lóvua, no norte, para apoiar crianças refugiadas da República Democrática do Congo, RD Congo. Para assegurar o seu acesso à educação,  o Acnur, juntamente com os seus parceiros, construíram quatro escolas temporárias, com 16 salas de aula e uma capacidade para 3,8 mil crianças e adolescentes.

A ONU News conversou com um dos autores do relatório da Agência da ONU para os Refugiados em Angola. Omotola Akindipe explicou que o programa escolar  é informal mas baseado no sistema educativo angolano. O objetivo é preparar as crianças para a integração total no sistema educativo formal do país anfitrião.

O ensino da língua portuguesa é considerado prioritário para as criança e a língua francesa também será lecionada a adultos.