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Como a ONU usa tecnologia para ajudar mais pessoas em menos tempo

Robert Opp aprendeu a falar português em Angola.

Se a tecnologia muda vidas no mundo desenvolvido, imagina como pode melhorar a vida dos mais vulneráveis

Robert Opp , diretor de Inovação e Gestão de Mudança do Programa Mundial de Alimentos, PMA

ONU News/Alexandre Soares
Robert Opp aprendeu a falar português em Angola.

Como a ONU usa tecnologia para ajudar mais pessoas em menos tempo

Ajuda humanitária

O diretor de Inovação e Gestão de Mudança do Programa Mundial de Alimentos, PMA, Robert Opp, explica como as Nações Unidas estão a usar as novas tecnologias para chegar a mais pessoas, de forma mais rápida e gastando menos dinheiro.

Vales de dinheiro digitais, drones que avaliam prejuízos de desastres naturais, programas que permitem acompanhar refugiados no seu movimento através do mundo.

O diretor de Inovação e Gestão de Mudança do Programa Mundial de Alimentos, PMA, Robert Opp, afirma que tecnologias como estas ajudam as Nações Unidas a chegar a mais pessoas, de forma mais rápida e gastando menos dinheiro.

Falando à ONU News, em Nova Iorque, Robert Opp disse que a Organização tem “a obrigação de fazer a tradução de tecnologias do mundo desenvolvido para as pessoas mais vulneráveis. ”

O seu escritório foi criado há apenas três anos, para aproveitar as inovações que estavam a ser criadas por toda a agência. Uma das tecnologias mais recentes é o blockchain, que está a ser usado num programa com refugiados.

Opp também falou da “Table”, uma inovação recente que faz parte da aplicação “Share the Meal”, ou partilhe a refeição na tradução em português. Qualquer pessoa com acesso a um telefone inteligente pode inscrever-se e ver, quase em tempo real, como alguém de outro país usa o dinheiro. O serviço custa US$ 15 por mês.

O responsável explica tudo isso em português. O canadiano aprendeu a língua em Angola, no final da guerra civil, o primeiro país onde serviu as Nações Unidas. 

Acompanhe a conversa com Alexandre Soares, da ONU News.