Perspectiva Global Reportagens Humanas

Português coordena operação humanitária da OIM em Cox’s Bazar

Refugiados rohingya atravessam o assentamento de Balukhali em Cox Bazar, no Bangladesh.

A época das chuvas configura uma preocupação muito grande.

Unicef/UN0120426/Brown
Refugiados rohingya atravessam o assentamento de Balukhali em Cox Bazar, no Bangladesh.

Português coordena operação humanitária da OIM em Cox’s Bazar

Migrantes e refugiados

Manuel Pereira é coordenador humanitário da OIM em Cox’s Bazar, no Bangladesh;  ONU pede US$ 951 milhões, dinheiro essencial para ajudar até dezembro refugiados e comunidades que acolhem rohingyas.

O português Manuel Pereira é o coordenador humanitário da Organização Internacional para Migrações, OIM, em Cox’s Bazar, no Bangladesh. A região acolhe cerca de 882 mil refugiados rohingya.

A grande maioria chegou à região nos últimos seis meses, fugindo da violência em Mianmar. A OIM acredita que este é “o maior desastre humanitário do mundo. ”

Manuel Pereira explica que “o número de pessoas que chegaram em tão curto espaço de tempo criou problemas logísticos e grandes necessidades de resposta. ”

Nos últimos meses, o coordenador humanitário tem trabalhado “para melhorar as condições de abrigo, garantir que as pessoas têm acesso a comida e a serviços básicos. ”

Neste momento, Manuel Pereira acredita que “a época das chuvas configura uma preocupação muito grande. ” A ONU calcula que cerca de 100 mil pessoas corram risco de vida devido a deslizamentos de terra e cheias nos próximos meses.

Este alerta foi reforçado pela atriz australiana Cate Blanchett, que falou esta semana sobre os riscos da temporada de monções para a população de refugiados rohingya que está vivendo em Bangladesh.

Blanchett é embaixadora da Boa Vontade da Agência da ONU para Refugiados, Acnur, e visitou o país asiático em março.

Também em março, foi feito um apelo internacional de US$ 951 milhões, dinheiro essencial para ajudar até dezembro os refugiados e comunidades que acolhem os rohingyas.

 

Veja aqui a entrevista com Manuel Pereira:

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