Proteger os civis é uma tarefa fundamental das forças de manutenção da paz da ONU que servem em todo o mundo. Essa contribuição para o avanço da paz está sendo reconhecida no Dia Internacional dos Boinas-azuis. No mundo inteiro, cerca de 88.000 soldados servem em missões de paz. Proteger os civis em tempos de conflito, por exemplo no Mali (foto), é parte fundamental de suas atribuições.

As patrulhas das forças de paz da ONU são em lugares remotos e às vezes inseguros, como ilustrado na República Democrática do Congo. Elas ajudam a reforçar a segurança, proteger os civis de serem atacados e aumentar a confiança da população local.

E no Sudão do Sul, militares e policiais garantem a segurança de cerca de 200 mil pessoas em acampamentos que foram estabelecidos quando o conflito eclodiu no país em 2013.

As forças de paz também fornecem segurança para a ajuda humanitária em áreas afetadas por conflitos, como no Sudão do Sul, onde o Programa Mundial de Alimentos realizou remessas de suprimentos para pessoas vulneráveis.

Desde 1948, mais de um milhão de homens e mulheres serviram como forças de paz da ONU. Na imagem, uma policial da missão de paz no Líbano, Unifil, conversa com uma residente local.

Os soldados de paz trabalham ao lado de agentes humanitários. Aqui, um pacificador egípcio na República Centro-Africana ajuda uma mulher a tirar água em uma instalação criada pela missão da ONU.

Não são apenas as equipes militares que trabalham para proteger os civis nas missões de paz. Cerca de 14.000 funcionários civis também trabalham sob a bandeira azul da ONU. Existem atualmente mais de 600 funcionários de direitos humanos em nove missões. No Sudão do Sul (foto) funcionários da ONU são obrigados a monitorar e investigar abusos dos direitos humanos.

E outros funcionários civis desempenham um papel importante ao explicar para populações locais o mandato das missões de paz da ONU, como visto aqui em Bamako, Mali.