Espinosa foi eleita pelos 193 Estados-membros da ONU, à frente da candidata Mary Flores Flake, das Honduras. Em declarações aos delegados, ela dedicou a sua eleição a “todas as mulheres no mundo da política” que enfrentam ataques da mídia e de outros políticos, “marcados pela discriminação e pelo machismo”.

Houve apenas três mulheres presidentes da Assembleia Geral. Em 1953, a indiana Vijaya Lakshmi Pandit, retratada na sede da ONU ao lado do então secretário-geral Dag Hammarskjöld, foi eleita.

O presidente é o funcionário mais graduado da ONU com uma série de funções diferentes, incluindo a presidência de eventos realizados na sala da Assembleia Geral. Em 1953, um recital foi realizado pela Metropolitan Opera de Nova Iorque.

Angie Brooks, da Libéria, tornou-se a segunda presidente mulher em 1969. Nesta foto tirada na ONU antes de ser eleita, ela confere a questão dos territórios autônomos no sudoeste da África com um colega haitiano.

Brooks morreu em 2007, mas sua memória continua viva no Centro Internacional Angie Brooks, estabelecido na capital da Libéria, Monróvia, para promover o empoderamento das mulheres, o desenvolvimento da liderança, a paz e a segurança internacionais. Uma jovem liberiana toma notas em uma reunião em 2010 no centro sobre mulheres, paz e segurança.

Haya Rashed Al Khalifa, do Bahrein, tornou-se a terceira mulher a liderar o orgão na 61.ª sessão da Assembleia Geral, em 2006.

Khalifa foi apenas a terceira mulher em seis décadas a presidir à Assembleia Geral. Aqui, ela cumprimenta, no final do seu mandato, o então secretário-geral, Ban Ki-moon.

Todos os 193 Estados-membros têm representação igual na Assembleia Geral e trabalham juntos em uma ampla gama de questões internacionais. Em setembro, os líderes reúnem-se para o Debate Geral. Espinosa presta juramento esta segunda-feira.