Membro da Comissão de Inquérito das Nações Unidas afirma que o país está “desmoronando” e que grupos que pareciam derrotados estão voltando; para o especialista, o envolvimento de grandes potências prolongou o conflito e tornou a Síria um palco para teste de armas.
Em meio ao número crescente de deportações de sírios de outros países, Escritório das Nações Unidas de Direitos Humanos revela casos de violência contra retornados; ONU pede que países de acolhida respeitem o princípio da não repulsão e que governo sírio conceda acesso para monitoramento internacional.
País afetado por 12 anos de conflito tem 7 milhões de refugiados e 6 milhões de deslocados internos; presidente da Comissão Independente de Inquérito da Síria comenta conexões com o conflito entre Israel e Gaza e reforça pedido por proteção de civis.
Presidente da Comissão Independente de Inquérito da Síria, Paulo Pinheiro, comenta falta de atenção com as necessidades e direitos do povo sírio; situação econômica é considerada “extremamente grave”, com 90% da população abaixo da linha da pobreza.
Marco foi alcançado com passagem de 17 caminhões através do corredor de Bab al-Salam; OIM e Acnur levaram carga de materiais de abrigo para vítimas do terremoto que matou mais de 50 mil pessoas em fevereiro.
Reunião do Conselho de Segurança abordou situação no país árabe; vice-alto-representante da ONU para Assuntos de Desarmamento afirma que Damasco não forneceu informações precisas e completas e pede aumento da prestação de contas.
Enviado especial alerta sobre abusos e sofrimento das vítimas dentro e fora do país; realidade humanitária é uma das emergências humanitária mais complexas do mundo; necessidades agravaram com terremotos de fevereiro.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira, Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre a Síria indica que ONU, governo sírio e outras partes são responsáveis por atrasos na entrega de ajuda de emergência; presidente do grupo, brasileiro Paulo Pinheiro, falou à ONU News; cerca de 54 mil pessoas foram mortas com os tremores que atingiram noroeste do país e partes da Turquia.
Alena Douhan fez o comunicado após uma visita de 12 dias ao país; 90% da população na Síria vive atualmente abaixo da linha da pobreza, com acesso limitado a alimentos, água, eletricidade, abrigo, gás, transporte e saúde; relatório será apresentado ao Conselho de Direitos Humanos no ano que vem.
Órgão aprovou texto que prevê a passagem de ajuda humanitária pelo cruzamento de Bab al-Hawa, na fronteira com a Turquia, com 12 votos a favor; Estados Unidos, Reino Unido e França se abstiveram; mecanismo será válido por seis meses.
