RD Congo terá novo batalhão de mobilização rápida a partir de fevereiro
ONU quer que força especial torne o mandado da operação de paz mais eficaz; subsecretário-geral das Operações de Paz fala de “enormes desafios” de segurança.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.*
A Missão da ONU na República Democrática do Congo, Monusco, deve receber um novo batalhão de mobilização rápida.
A informação foi dada ao Conselho de Segurança pelo subsecretário-geral das Operações de Manutenção de Paz, Jean-Pierre Lacroix.
Processo Político
Segundo Lacroix, os requisitos para enviar esse grupo especial de militares ao país estão sendo revistos. O objetivo é tornar mais eficaz o mandato da operação de paz.
A meta é garantir que dois batalhões de mobilização rápida sejam enviados até o final deste ano.
O chefe das operações de paz informou que a Monusco aumentou seu apoio aos processos político e eleitoral no país.
Direitos Humanos
Lacroix contou que os ajustes necessários civis, policiais e militares estão sendo feitos para permitir uma abordagem mais abrangente na proteção dos civis. Esse processo inclui monitorar e informar sobre a situação dos direitos humanos no país africano.
A meta é aumentar a mobilidade e a flexibilidade do pessoal da Monusco para permitir uma maior proteção.
Comissão Eleitoral
A Monusco continua a prestar suporte logístico e técnico à Comissão Eleitoral para o registro de eleitores e outras atividades de votação.
Jean-Pierre Lacroix pediu o apoio contínuo dos membros do Conselho e dos Estados-membros da ONU à Monusco. Para ele, é vital que a missão “tenha os meios necessários para apoiar efetivamente o processo político e responder aos enormes desafios de segurança que a RD Congo continua enfrentando”.
Em dezembro, pelo menos 15 soldados da paz foram mortos num ataque a uma base de operações da Companhia de Estabilização da Monusco, em Semuliki, no Kivu do Norte.
*Apresentação: Monica Grayley.