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Em Dia Internacional da Solidariedade Humana, ONU Mulheres destaca assédio

Em Dia Internacional da Solidariedade Humana, ONU Mulheres destaca assédio

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Agência sugere a homens gravarem vídeos para redes sociais condenando o assédio sexual e outros tipos de abusos a mulheres; data ressalta importância de açãoa favor de vítimas de violência, discriminação e outras violações de direitos básicos.

Manuel Matola, da ONU News em Nova Iorque.

A ONU Mulheres lançou um “apelo urgente” para que homens de todo mundo se juntem às mulheres no Dia Internacional da Solidariedade Humana para acabar com o assédio sexual.

A Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Género e o Empoderamento das Mulheres pediu aos homens para gravarem um vídeo sobre o tema que tem sido destaque na imprensa internacional.

Testemunhos

A proposta foi feita esta quarta-feira, quando as Nações Unidas comemoram o Dia Internacional de Solidariedade Humana. A efeméride pretende lembrar a importância de as pessoas agirem, unidas, a favor das vítimas de violência, discriminação ou de violação dos direitos básicos.

Por ocasião do dia, o Movimento Global ElesPorElas (HeForShe) de Solidariedade da ONU Mulheres pela Igualdade de Género afirmou que os homens devem assumir um compromisso pessoal para acabar com o assédio sexual.

A ONU Mulheres espera que eles compartilhem os seus vídeos nas redes sociais como um forma de publicamente demonstrarem solidariedade para com os que sofreram assédio sexual.

Em nota, a diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, afirmou que “os homens precisam assumir um papel ativo” envolvendo-se “pessoalmente na denúncia do assédio sexual”.

Silêncio

Mlambo-Ngcuka salientou que “responder com raiva silenciosa não é suficiente”, pois é necessário falar quando ocorrem abusos, até porque os homens precisam ser responsáveis pelas suas palavras e ações.

A responsável pelo Movimento Global ElesPorElas, Elizabeth Nyamayaro, também apelou aos homens a quebrarem o silêncio, afirmando que a única forma de a injustiça contra as mulheres vítimas de assédio sexual prevalecer é “haver homens bons que permaneçam em silêncio”.

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A diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, em evento na sede da ONU, em Nova Iorque. Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown