PMA lança plano estratégico para palestinos em insegurança alimentar
Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.
O Programa Mundial de Alimentos, PMA, inicia em janeiro uma nova estratégia para combater a insegurança alimentar entre palestinos.
A iniciativa deve durar cinco anos e está alinhada à Agenda Nacional de Política palestina que vai de 2017 a 2020. O objetivo é aliviar a pobreza nos territórios palestinos com um programa de vales eletrônicos de alimentação e rações alimentares.
Mulheres
Ao todo, 314 mil palestinos devem ser beneficiados com a estratégia que foi desenhada em colaboração com a Autoridade Nacional Palestina, países doadores e parceiros humanitários.
O plano inclui também 220 mil pessoas que não têm status de refugiados e que vivem em insegurança alimentar severa. Deste total, 59 mil moram em lares que são chefiados por mulheres. Existem ainda 35 mil beduínos e pastores na área C da Cisjordânia.
O Plano Estratégico País, do PMA, também acompanha dois dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O ODS 2, de fome zero, que pretende erradicar a falta de alimentos até 2030, e o ODS 17, que propõe parcerias públicas e privadas.
O apoio da agência a esses objetivos integra a Estrutura da ONU de Assistência ao Desenvolvimento (Undaf, na sigla em inglês) que cobre o período de 2018 a 2020.
O PMA quer aumentar o número de transferências financeiras incluindo assistência direta em dinheiro vivo.
A agência acredita que o método pode ajudar numa resposta eficiente e com maior impacto, mas também de transparência e de prestação de contas tanto para os beneficiados como para os doadores.