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ONU: “Muito cedo para tirar conclusões” sobre morte de 14 boinas-azuis

ONU: “Muito cedo para tirar conclusões” sobre morte de 14 boinas-azuis

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Nações Unidas, RD Congo e países que contribuem com forças de paz tentam esclarecer detalhes de ataque ocorrido na semana passada; chefe de Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix, visitará RD Congo, na sexta-feira.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

O subsecretário-geral das Operações de Paz das Nações Unidas está na Tanzânia para participar no funeral dos 14 boinas-azuis mortos há uma semana na República Democrática do Congo, RD Congo.

Falando a jornalistas, em Dar es Salaam, Jean-Pierre Lacroix, deu conta das diligências em curso para esclarecer o ataque que também fez 44 feridos na província oriental do Kivu do Norte.

Tropas

O chefe das Operações de Paz disse que é demasiado cedo para tirar qualquer conclusão e que a organização vai trabalhar com a Tanzânia e com outros países que contribuem com tropas para determinar o que aconteceu exatamente e qual a melhor forma de proteger os boinas-azuis e os civis.

As declarações foram feitas à margem da homenagem às forças de paz da Tanzânia mortos numa ação de supostos elementos do grupo rebelde Forças Democráticas Aliadas, ADF.

Lacroix  afirmou que o tipo de grupo que atacou os soldados de paz estão reprimidos pelas ações de boinas-azuis. Esses grupos atacam a população, roubam os recursos e prejudicam o país.

Justiça

Ele lembrou que atacar soldados de paz é um crime de guerra e que os responsáveis devem ser levados à justiça. Ele agradeceu o compromisso da Tanzânia para manter a paz.

Na sexta-feira, Lacroix estará presente na cerimônia na área congolesa de Goma, em tributo às forças da paz atacadas na base de Semiliki.

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Jean-Pierre Lacroix lembrou que atacar soldados de paz é um crime de guerra e que os responsáveis devem ser levados à justiça. Foto: ONU/Marco Dormino