Secretário-geral disse que acompanhou notícias e vídeos sobre o país africano; Nações Unidas acompanham ativamente o assunto; chefe da ONU quer que fluxos migratórios sejam tratados de forma abrangente e humana.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

O secretário-geral das Nações Unidas disse que está “horrorizado” com notícias e imagens de vídeo que mostram que migrantes africanos na Líbia “estão sendo vendidos como escravos”.

Falando esta segunda-feira a jornalistas, em Nova Iorque, António Guterres disse “abominar esses atos terríveis” e instou as autoridades competentes a fazer uma investigação sem demora a essas ações para levar os responsáveis à justiça.

Acompanha

Guterres disse que pediu “aos atores relevantes das Nações Unidas que acompanhassem de forma ativa” o assunto.

Para o chefe da organização, a escravidão não tem lugar no mundo atual e o tipo de ações está entre os abusos mais flagrantes dos direitos humanos podendo ser crimes contra a humanidade.

O apelo de Guterres a todos os países para é que “adotem e apliquem a Convenção da ONU contra o Crime Organizado Transnacional e o seu protocolo sobre o tráfico de pessoas”. O outro pedido é que a comunidade internacional se una no combate ao flagelo.

Cooperação

Guterres declarou que esses acontecimentos lembram da necessidade de “abordar os fluxos migratórios de forma abrangente e humana: através da cooperação para o desenvolvimento”.

O objetivo é tratar das suas “causas profundas, através de um aumento significativo de todas as oportunidades de migração legal e de “uma cooperação internacional aprimorada para reprimir os contrabandistas e traficantes e proteger os direitos de suas vítimas”.

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