Chefe das forças da ONU no Mali otimista com futuro da missão
Jean-Paul Deconinck afirmou que precisa de instrumentos para enfrentar ameaças e reduzir riscos incluindo helicópteros; mais de 30 boinas-azuis morreram em serviço no país africano; subsecretário-geral para Operações de Paz afirma que a ONU precisa oferecer mais proteção às tropas.
Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.*
O comandante das forças de paz da ONU no Mali, Minusma, Jean-Paul Deconinck, afirmou que está otimista com a possibilidade de sucesso da missão.
Ele falou à ONU News durante a realização de uma Conferência Ministerial de Defesa, sobre operações de paz, que ocorre em Vancouver, no Canadá.
Flexibilidade
O encontro pretende angariar mais apoio dos países-membros das Nações Unidas para financiar missões.
O chefe militar da Minusma, Jean-Paul Deconinck, disse que a operação não está livre de riscos.
O comandante explicou que existe uma necessidade para enfrentar as ameaças e reduzir os riscos. Deconinck disse que tem que proteger as tropas e a população do Mali. Ele explicou que precisa de mais flexibilidade, mobilidade e eficiência para aumentar a proteção necessária. O chefe da Missão afirmou que a operação também precisa de mais helicópteros.
A Minusma é considerada a mais mortal das operações de paz da ONU. Somente este ano, mais de 30 boinas-azuis perderam a vida em serviço.
A Missão tem enfrentado desafios como falta de equipamento e pessoal. O comandante explicou como a operação tem sido alvo de ataques de extremistas violentos, e das partes em conflito no país.
O secretário-geral está sendo representado pelo chefe do Departamento das Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix. Ele disse aos comandantes que a ONU precisa aumentar os níveis de proteção para homens e mulheres que servem à organização, assim também como proteger melhor as populações dos países, onde as missões atuam.
*Reportagem de Matt Wells, enviado especial a Vancouver.