A representante do Programa Mundial de Alimentação, Karen Manente, afirma que a segurança alimentar no país melhor; ela citou os atuais 23% contra anteriores 40% nos últimos 10 anos.

Ouri Pota, da ONU News em Maputo.

Em Moçambique, o Programa Mundial de Alimentação, PMA, quer reduzir casos de desnutrição crónica em crianças abaixo de 5 anos.

De acordo com a representante da agência no país, a segurança alimentar melhorou em Moçambique.

Melhorias 

Em entrevista à ONU News em Maputo, a representante do PMA, Karen Manente, considera que a atual percentagem da desnutrição crônica corresponde a um desafio para os parceiros e o governo moçambicano.

“A segurança alimentar melhorou porque diminuiu por volta de 40% dos 10 anos atrás para 23 a 24%. Hoje, a segurança  alimentar melhorou, mas a desnutrição crónica não melhorou suficientemente, ainda está por 43% em crianças abaixo de 5 anos. Ainda há trabalho a ser feito .”

Manente destacou as atividades em curso desenvolvidas pela agência no pais com vista a superar a problematica da desnutrição crónica e segurança alimentar .

Desafios

“Fazemos planejamento com as comunidades, os tipos de bens que as ajudaria a serem mais resilientes, se são multiplicação de sementes mais reselientes ou  se são sistemas de captação de água, vias de acesso ao mercado, quais são as atividades que vão ajudar as comunidades. A mudança climática tem impacto na segurança alimentar.  Parte da resiliência tem que ser uma prioridade para todos nós. Resiliência em termos de sistemas nacionais de apoio e de resposta ”

Em Moçambique, o PMA trabalha de maneira contextualizada, focalizando soluções locais, compras locais, sistemas de apoio, capacitação de entidades públicas. Na zona sul o enfoque maior do PMA é a insegurança alimentar aguda, enquanto que nas provincias do norte o problema é a desnutrição crónica.