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Em dia mundial, ONU promove empoderamento de meninas

Em dia mundial, ONU promove empoderamento de meninas

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Dia Internacional da Menina é celebrado nesta quarta-feira; ONU Mulheres destaca desafios enfrentados por meninas vivendo em zonas de conflito; mulheres e crianças representam mais de 75% dos refugiados ou deslocados.

Denise Costa e Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.

O mundo tem atualmente 1,1 bilhão de meninas. Para a ONU, cada uma delas merece oportunidades iguais para um futuro melhor.

Esta quarta-feira, 11 de outubro, a organização celebra o Dia Internacional da Menina. Neste ano, o tema da data é EmPOWER girls: Before, during and after conflict” ou “EmPODERAR meninas: Antes, durante e depois do conflito”, em tradução livre.

Refugiados

As Nações Unidas destacam que as meninas são fontes de “energia, poder e criatividade".  O objetivo da data é chamar atenção para os desafios enfrentados pelo grupo, e promover seu empoderamento e direitos humanos.

A ONU Mulheres lembrou que mulheres e crianças representam cerca de 75% dos refugiados ou deslocados internos. As mulheres e meninas são as mais vulneráveis em tempos de crise.

Riscos

Segundo a agência, elas enfrentam riscos maiores de violência sexual e de gênero, assim como danos a seus meios de subsistência.

As meninas têm também probabilidade quase três vezes maior de faltar à escola durante desastres do que os meninos. E, muitas vezes, elas são forçadas a casar como forma de garantir a sua segurança.

No Dia Internacional da Menina, a ONU Mulheres pede ao mundo que invista na capacitação e educação para meninas e em atividades de subsistência para jovens que vivem em situações de conflitos.

De acordo com a agência da ONU, as meninas estão longe de serem “beneficiários passivos de assistência”; são líderes que vão usar as habilidades que desenvolverem para reconstruir suas comunidades e criar um futuro melhor para todos.

O Dia Internacional da Menina é comemorado desde 2012. Acompanhe a data nas redes sociais com a hashtag #DayOfTheGirl.

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Menina chadiana ficou desalojada pela violência do Boko Haram. Foto: UNICEF/Sokhin