Perspectiva Global Reportagens Humanas

Cooperação de Angola com a ONU deve continuar forte, diz embaixador

Cooperação de Angola com a ONU deve continuar forte, diz embaixador

Baixar

O representante de Angola junto às Nações Unidas, Ismael Martins, declarou que o país africano pode contribuir mais em questões financeiras e ressaltou novo governo, a ser iniciado nesta terça-feira; país também concorre a uma vaga no Conselho de Direitos Humanos.

Denise Costa da ONU News, em Nova Iorque.

O embaixador de Angola junto às Nações Unidas declarou que a parceria de seu país com as Nações Unidas deve continuar forte, e que Angola tem condições para se desenvolver ainda mais. O embaixador angolano discursou na Assembleia Geral, encerrando os debates anuais, na segunda-feira.

Falando à ONU News, Ismael Martins acrescentou que o seu país tem de ser um parceiro mais ativo no continente africano, não só na contribuição de ajudar na resolução de conflitos, mas sobretudo para resolver questões económicas.

Crescimento

Ismael Martins afirmou que a gestão, que inicia-se nesta terça-feira com a tomada de posse do novo presidente João Lourenço, é baseada numa forte trajetória, e que o país tem todo o potencial para crescer.

“Conseguimos que Angola se afirmasse com maior estabilidade, com maior reconciliação interna, maior integração, e o que nós esperamos agora é que seja criada com a nova Presidência, que em princípio será inaugurada amanhã, as condições necessárias para um relançamento mais firme, como parceiro e como um país internamente forte, a crescer, porque pode crescer”.

O representante junto à ONU referiu ainda que com uma nova governação, mais ampla e inclusiva, todos podem participar nas tomadas de decisões e que com isso contribuir para o desenvolvimento social e económico de Angola.

A possível candidatura de Angola ao Conselho de Direitos Humanos foi outro tema abordado na conversa. Ismael Martins defendeu que havendo diálogo e a aceitação de diferenças Angola poderá fazer parte do órgão.

Photo Credit
Bandeira de Angola (ao centro). Foto: ONU/Loey Felipe