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Na ONU, Angola defende maior financiamento ao desenvolvimento

Na ONU, Angola defende maior financiamento ao desenvolvimento

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Embaixador revelou que medida ajudaria a cumprir Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030; intervenção na Assembleia Geral destacou conflitos regionais, esforços contra o terrorismo e iniciativas da União Africana.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

Angola disse que os problemas económicos e financeiros que afetam a maioria dos países tiveram um efeito negativo na mobilização de recursos para a implementação da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

O embaixador angolano junto às Nações Unidas, Ismael Martins, disse esta segunda-feira à Assembleia Geral que nações com menos recursos e em situação mais vulnerável e limitada foram as que mais sofreram com a situação.

Recursos  

Ao intervir no último dia dos debates do órgão, Martins declarou que os esforços internacionais para garantir recursos financeiros essenciais devem ser orientados pela Agenda de Financiamento de Addis Abeba, adotada em 2015.

Falando em inglês, o embaixador explicou que para Angola, as metas globais são uma ferramenta importante para orientar as estratégias de desenvolvimento dos Estados.

A expectativa do país é que a implementação nos próximos 13 anos reduza substancialmente as principais deficiências sociais que afetam os países em desenvolvimento.

Crise

Angola disse estar vigorosamente envolvida em cumprir os 17 Objetivos da Agenda, apesar do que considera “uma crise ambiental global”.

O país lançou o seu Plano Nacional de Desenvolvimento que prevê reabilitar e modernizar as infraestruturas económicas e sociais, promover o investimento público e privado e reforçar a formação, a qualificação e a gestão adequada dos recursos humanos.

Os outros temas do pronunciamento foram a participação angolana na busca de soluções para conflitos regionais nomadamente na República Democrática do  Congo, no Burundi e na República Centro-Africana como parte da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos.

As outras questões são os esforços da União Africana em prol do fim do terrorismo e a Líbia.

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Embaixador Ismael Martins em discurso na Assembleia Geral. Foto: ONU/Cia Pak