Cerca de 2 mil testes de armas nucleares registados desde 1946
Nações Unidas assinalam Dia Internacional contra Testes Nucleares destacando efeitos arrasadores do tipo de experiências na vida humana e na atmosfera.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
As Nações Unidas assinalam este 29 de agosto o Dia Internacional contra Testes Nucleares com eventos, atividades e mensagens em prol de esforços unificados para evitar novos ensaios com o tipo de armamento.
De acordo com a organização, cerca de 2 mil testes de armas nucleares já ocorreram no planeta após o registo do primeiro ensaio em 16 de julho de 1945 nos Estados Unidos.
Vida
A organização menciona que no princípio, o poder das armas nucleares seria para destacar a “sofisticação científica ou força militar e era dada pouca atenção aos efeitos arrasadores dos testes na vida humana e na atmosfera”.
Para a ONU, olhando em retrospetiva e para a história os efeitos do tipo de ensaio foram “terríveis e trágicos”, especialmente quando fracassam condições de controlo e as armas nucleares são muito mais fortes e destrutivas como hoje.
A organização considera que as tragédias humanas e ambientais ocorridas como resultado dessas experiências são razões convincentes observar a data.
Proibição
A primeira celebração do Dia Internacional contra Testes Nucleares decorreu 2010, um ano após a sua proclamação pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
A ONU lamenta que o Tratado Abrangente de Proibição de Testes Nucleares de 1996 ainda não tenha entrado em vigor.
O Dia pretende envolver a organização e seus Estados-membros incluindo instituições intergovernamentais e organizações não-governamentais de áreas académica, redes juvenis e meios de comunicação.
A intenção é informar, educar e defender a necessidade de proibir o uso de armas nucleares como um passo para que se atinja um mundo seguro.