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Índice de Inovação Global revela atuação de Portugal, Brasil e Moçambique

Índice de Inovação Global revela atuação de Portugal, Brasil e Moçambique

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Suíça lidera o ranking desde 2011; Ompi indica que continua disparidade entre países desenvolvidos e em desenvolvimento na capacidade de criação e crescimento; Portugal é o mais inovador dentre os lusófonos.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.*

A Organização Mundial de Propriedade Intelectual, Ompi, lançou esta quinta-feira o Índice de Inovação Global de 2017. A Suíça ocupa a liderança pelo sétimo ano consecutivo. O país é seguido de Suécia, a Holanda, os Estados Unidos e o Reino Unido.

O documento analisa 81 indicadores de 130 países.

Lusófonos

Entre as nações lusófonas, Portugal aparece em destaque por ocupar 31º lugar do ranking com 46 dos 100 pontos possíveis. O Brasil teve 33,1 pontos e ocupa a posição 69, a mesma do ano passado. Moçambique foi colocado no lugar 107.

Para o caso brasileiro, os fatores que ditaram a classificação são a sofisticação em negócios. A Ompi cita ainda melhorias do Brasil no indicador de capital humano e pesquisa, onde subiu 10 posições para o 50º lugar. Em termos de rendimentos criativos, o país ascendeu sete posições para o 83º.

Único lusófono africano da lista, Moçambique faz parte dos 10 países de baixa renda que estão melhor classificados e vem ao lado da Tanzânia, do Senegal, do Nepal e do Malauí. Metades das economias que tiveram forte desempenho são da África Subsaariana.

China 

As economias de renda alta ocupam 24 dos 25 melhores lugares no ranking do Índice de Inovação Global de 2017. A China, que entrou no grupo no ano passado, embora seja de renda média, subiu três posições para a 22ª economia mais inovadora do mundo.

O relatório cita a disparidade contínua entre países desenvolvidos e em desenvolvimento na capacidade de inovação. O estudo aponta ainda fracas taxas de crescimento nas áreas de pesquisa e desenvolvimento por parte de governos e de corporações.

*Apresentação: Monica Grayley.

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As economias de renda alta ocupam 24 dos 25 melhores lugares no ranking do Índice de Inovação Global de 2017. Foto: Wipo/Emmanuel Berrod