Objetivo é ajudar 16 milhões de pessoas que sofrem dos efeitos da pior seca em décadas na região no leste do continente; Organização Internacional para Migrações prevê mais deslocados devido à falta de chuvas.

Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque.*

A Organização Internacional para Migrações, OIM, precisa de US$ 60 milhões para ajudar 16 milhões de pessoas que sofrem da pior seca em décadas nas regiões oriental e do Corno de África.

O diretor da agência na região, Jeffrey Labovitz, explica que as necessidades humanitárias devem aumentar nos próximos meses, com mais famílias deslocadas devido à falta de chuvas.

Sem colheitas

Com o montante, a prioridade da OIM é ajudar 2 milhões dos civis mais afetados pela seca em nações como Djibouti, Etiópia, Quénia e Somália. A agência da ONU prevê que o movimento nas fronteiras fique mais intenso, já que a falta de chuvas prejudica também as colheitas.

Com os US$ 60 milhões a OIM quer fornecer abrigo, alimentos, água e serviços de saneamento. O financiamento internacional é muito necessário para prevenir que a situação agrave.

A seca afeta mais áreas da Somália que incluem bacias dos rios, a principal fonte de água na região. Somente nos últimos seis meses, a gravidade da seca fez com que 700 mil somalis abandonassem as suas casas.

*Apresentação: Denise Costa.

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