Voluntários de saúde na RD Congo tentam conter surto de ébola
São 145 pessoas da Cruz Vermelha congolesa e trabalhadores comunitários que atuará na província Bas-Uele; ação tem apoio técnico do Unicef; surto foi anunciado em 12 de maio.
Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.*
Um grupo de 145 voluntários está conter o último surto de ébola na República Democrática do Congo. Os voluntários são acompanhados de trabalhadores de saúde comunitários.
A ação, na província de Bas-Uele, ocorre entre populações remotas que vivem ao largo da fronteira com a República Centro-Africana. Os voluntários contam com o apoio técnico do Unicef.
Diálogos
Um dos maiores desafios da região é a comunicação limitada e a dificuldade com redes de transporte público. A equipa precisa de se deslocar para diálogos com líderes comunitários e evitar rumores que possam levar ao pánico.
As campanhas também querem promover passos de prevenção nos lares para proteger da doença, que é altamente infeciosa.
Para isso, contam com a ajuda das rádios lociais, igrejas e até mercados das áreas afetadas.
Prevenção
O representante adjunto do Unicef na RD Congo, Tajudeen Oyewale, afirmou que não existe tratamento para o ébola e por isso a prevenção é a única forma de evitar que a doença se espalhe.
O Unicef está a formar voluntários e trabalhadores comunitários com a ajuda da Organização Mundial da Saúde, OMS, e das autoridades nacionais de saúde.
O governo congolês decidiu colocar os serviços de saúde à disposição, gratuitamente, nas area de Likati, durante o surto para incentivar as pessoas a se tratarem.
Fundos da União Europeia ajudaram a realizar um voo com ajuda humanitária à região. Desde que o Ministério da Saúde congolês anunciou o surto de ébola, em 12 de maio, duas pessoas foram notificadas e uma morreu.
*Apresentação: Denise Costa.