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PMA saúda apoio europeu para fornecer assistência a refugiados no Djibouti

PMA saúda apoio europeu para fornecer assistência a refugiados no Djibouti

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Nos últimos dois anos, União Europeia contribuiu com €2,1 milhões; agência da ONU ressaltou que sua ajuda alimentar e em dinheiro atender necessidades básicas de refugiados e solicitantes de asilo e etimula a economia local.

Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.

Para o Programa Mundial de Alimentação, PMA, o financiamento oriundo do departamento de ajuda humanitária da Comissão Europeia tem sido “instrumental” em permitir que a agência forneça pacotes inovadores de assistência com comida e dinheiro a refugiados e requerentes de asilo que vivem nos campos de Ali-Addeh, Hol-Hol and Obock, no Djibouti.

Os indivíduos são da Somália, Etiópia, Eritreia e Iémen. Devido às condições áridas e falta de opções sustentáveis de subsistência, a assistência alimentar do PMA permanece a única fonte viável de apoio para os refugiados nos campos.

Recursos

Segundo a agência, o financiamento humanitário da União Europeia nos últimos dois anos contribuiu com €2,1 milhões, €300 mil até o momento em 2017.

Os recursos permitiram que o PMA incluísse o componente de ajuda em dinheiro para todos os refugiados, incluindo os solicitantes de asilo recém-chegados da Etiópia, a atingir até à data um total de 18,5 mil pessoas por mês.

Estímulo à economia

Para o diretor do PMA no Djibouti, Jacques Higgins, graças ao apoio mantido pela Comissão Europeia, a agência pode “atender as necessidades básicas dos refugiados e também estimular a economia local”.

O representante ressaltou que a assistência em dinheiro permite que as pessoas decidam o que querem comer e comprem alimentos como vegetais e carnes em mercados locais nos campos e arredores.

Higgins sublinhou que através dessas compras, “refugiados e solicitantes de asilo participam do desenvolvimento económico do país”.

Com um requisito total de US$ 1,7 milhão para 2017, a assistência em dinheiro é uma prioridade para o PMA no Djibouti. A agência ressaltou que o objetivo é responder melhor às necessidade das pessoas e contribuir com a economia local.

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