Perspectiva Global Reportagens Humanas

ONU e Banco Mundial assinam parceria para favorecer os mais vulneráveis

ONU e Banco Mundial assinam parceria para favorecer os mais vulneráveis

Baixar

Secretário-geral António Guterres e presidente do órgão, Jim Yong Kim, firmam documento para reduzir pobreza e ampliar segurança alimentar; assistência humanitária em 2017 demanda mais de US$ 22 bilhões.

Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque.

Uma nova parceria entre Nações Unidas e Banco Mundial busca reduzir a pobreza, promover a prosperidade, ampliar a segurança alimentar e garantir a paz em regiões em crise.

A novidade foi firmada na noite de sábado, em Washington, D.C., pelo secretário-geral António Guterres e pelo presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.

Violência

Em comunicado, os líderes destacam que “a parceria é uma resposta a pedidos para que as duas instituições trabalhem ainda mais juntas na prevenção e na redução de riscos, num momento em que o mundo enfrenta alta nos conflitos violentos”.

O secretário-geral da ONU esteve na capital dos Estados Unidos nos últimos dois dias para as Reuniões de Primavera, que são organizadas todos os anos pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional, FMI.

Ajuda Humanitária

ONU e Banco Mundial notam que os custos humanos e econômicos dos conflitos são enormes, afetando esforços para o desenvolvimento e redução da pobreza. Cerca de 80% dos custos de assistência humanitária são para áreas onde há confrontos violentos.

A ONU calcula que US$ 22,1 bilhões sejam necessários este ano para assistência humanitária, sendo que esse valor era de US$ 9 bilhões há apenas cinco anos.

Por meio do novo acordo, ONU e Banco Mundial vão trabalhar juntos para reduzir riscos de crises; prevenir conflitos; desenvolver análises e meios para soluções mais eficientes; coordenar ações para tratar o deslocamento forçado e aumentar  financiamentos.

Notícias Relacionadas:

Prevenção é o melhor investimento", defende secretário-geral da ONU

Banco Mundial defende eficiência nos gastos da AL e Caribe com infraestrutura

Economia brasileira crescerá 0,7% em 2017, segundo Banco Mundial

Photo Credit
Mãe e filha na Somália. Foto: UNICEF/Mackenzie Knowles-Coursin