Compromisso de doadores faz a diferença no combate a doença, diz OMS
Diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis, Magda Robalo, diz à ONU News que aliança para derrotar as infecções tornou-se promissora graças ao compromisso de governos, academia e setor privado.
Eleutério Guevane, enviado especial da ONU News a Genebra.*
A conferência de Doenças Tropicais Negligenciadas recebeu promessas de US$ 812 milhões de uma parceria de fundações, organizações de saúde global e farmacêuticas que pretendem para combater o tipo de enfemidades.
A diretora do Departamento das Doenças Transmissíveis da Organização Mundial da Saúde, OMS, em África, Magda Robalo, disse à ONU News, em Genebra, que o passo é promissor num continente que lida com 0 doenças que causam sofrimento, debilidade e onde as pessoas são esquecidas.
Grande diferença
“Esta segunda reunião mundial de parceiros que trabalham é um passo gigante no combate a estas doenças. Há 10 anos havia muito poucos doadores. Hoje, estar naquela sala e ter um número importante de pessoas que pela voz, pela capacidade financeira e pelo peso enquanto líderes mundiais fazem uma grande diferença.”
Segundo Robalo, para além dos financiamentos, as companhias financeiras também se engajaram em continuar a fazer a doação de medicamentos.
O valor prometido por doadores inclui US$ 335 milhões, colocados ao dispor da Organização Mundial da Saúde e seus parceiros, pela Fundação Bill & Melissa Gates para apoiar áreas como oferta de serviços, vigilância e controlo de vetores.
O Reino Unido foi um dos financiadores com mais de US$ 300 milhões oferecidos para cinco anos.
Concerto
Um concerto em homenagem a mulheres marca esta segunda-feira o reconhecimento ao contributo do grupo no combate às Doenças Tropicais Negligenciadas, DTNs.
A estrela da noite em Genebra é a beninense Angelique Kidjo. O evento celebra os avanços obtidos desde a assinatura da Declaração de Londres há cinco anos para o grupo de enfermidades que afeta uma em cada sete pessoas no mundo.
Em 2020, a Argentina deverá acolher a próxima reunião. O ano marca a meta estabelecida pelos países para combater pelo menos 10 enfermidades do grupo.
*Em cooperação com o Escritório Regional da OMS em África.