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“Só a serenidade levará a uma solução na Guiné-Bissau”, diz Cplp

“Só a serenidade levará a uma solução na Guiné-Bissau”, diz Cplp

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Afirmação foi feita pela secretária-executiva do órgão em visita ao país africano; Maria do Carmo Silveira conversou com as autoridades sobre como a comunidade internacional pode ajudar o país neste “momento difícil”.

Edgard Júnior, da ONU News em Nova Iorque.*

A secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, Maria do Carmo Silveira, disse que “só a serenidade vai conduzir a encontrar uma solução para a situação da Guiné-Bissau”.

A chefe da Cplp fez a declaração em entrevista à ONU News, em Bissau, a capital do país, esta quarta-feira, durante sua primeira visita oficial à nação africana de língua portuguesa. Ela falou ainda sobre a mensagem que levou às autoridades guineenses.

União

“Falamos sobre a situação política interna, sobre as dificuldades políticas do momento e tentamos em conjunto partilhar os pontos de vista na perspetiva de tentar ver como a comunidade internacional pode ajudar as autoridades guineenses a saírem da crise. Naturalmente, que de uma forma unânime, reconhecemos que a solução caberá aos guineenses.”

Na entrevista, Silveira falou ainda sobre a importância da união no país.

“A mensagem é no sentido de aproximarem os pontos de vista, de criarem os espaços para dialogar, de contenção, que são extremamente necessários. Da serenidade que é necessária nesse momento difícil.”

A chefe da Cplp disse que a organização nunca terá uma atuação isolada no sentido de resolver a situação da Guiné-Bissau. Ela explicou que qualquer ação da Cplp vai contar sempre com a participação do chamado grupo P5, que inclui ONU, Cplp, Cedeao, União Europeia e a União Africana.

Maria do Carmo Silveira afirmou que as decisões serão sempre tomadas em concertação com os integrantes do P5, que buscam uma solução pacífica para a situação da Guiné-Bissau.

*Reportagem: Amatijane Candé, da ONU News em Bissau.

Photo Credit
Maria do Carmo Silveira em encontro com autoridades guineenses. Foto: ONU News/Amatijane Candé