Assembleia Geral tenta negociar eliminação total de armas nucleares
Presidente do órgão lembra que ONU quer acabar com arsenais há mais de 70 anos; Peter Thomson diz que dinheiro usado para desenvolver armamentos deveria ser aplicado na Agenda 2030, de desenvolvimento sustentável.
Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque.
A Assembleia Geral das Nações Unidas iniciou nesta segunda-feira as negociações de um acordo para proibir a existência de armas nucleares e a elimininação total dos arsenais existentes.
O encontro terá duas partes: a primeira segue até sexta-feira e a segunda etapa ocorrerá entre 15 de junho e 7 de julho. O presidente da Assembleia Geral, Peter Thomson, não pôde participar da abertura, mas suas declarações foram lidas pelo embaixador de Bangladesh na ONU, Masud Bin Momen.
Risco inaceitável
Na nota, Thomson lembra que a ONU tenta eliminar as armas nucleares há mais de 70 anos, mas ainda assim, está difícil visualizar um mundo sem este tipo de armamento.
O presidente da Assembleia Geral explica que os estoques de armas nucleares são os menores desde o fim da Guerra Fria. Mas Thomson destaca que essas armas ainda existem, impondo riscos inaceitáveis para a humanidade.
Consequências
Segundo ele, uma simples falha técnica pode causar “danos inimagináveis, com mortes em massa, destruição e consequências de longo prazo para o meio ambiente, a economia e a saúde”.
Na nota, Peter Thomson lamenta que as armas nucleares continuem sendo motivo de medo e de desconfiança entre países. O presidente da Assembleia Geral gostaria que o dinheiro investido em armas nucleares fosse utilizado em ações para o cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
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