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Uniogbis reitera a políticos que evitem escalada verbal na Guiné-Bissau

Uniogbis reitera a políticos que evitem escalada verbal na Guiné-Bissau

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Porta-voz comentou sobre trabalho conjunto de organizações no país; grupo pretende enviar missão de monitoramento regional de alto nível; declaração conjunta apela retorno ao diálogo para implementação do Acordo de Conacri.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

A porta-voz do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, disse que “acusações de crime organizado e contra-acusações têm sido uma das razões da escalada verbal na Guiné-Bissau”.

Na quarta-feira, o presidente guineense José Mário Vaz reuniu-se com representantes da ONU, da União Africana, da Comunidade Económica do Estados da África Ocidental, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e da União Europeia em Bissau.

Acusações

Na sequência da reunião, a porta-voz Júlia Alhinho contou à ONU News, de Bissau, que as cinco organizações internacionais pediram aos políticos guineenses que moderem o seu discurso.

Diálogo

Após o encontro com o líder da Guiné-Bissau, os chefes das organizações parceiras em Bissau incentivam o retorno ao diálogo no país para a implementação do Acordo de Conacri, assinado em outubro por políticos locais.

A nota revela que o chamado P5 vai trabalhar para enviar “no menor tempo possível” uma missão de monitoramento de alto nível assim como preveem os Acordos de Conacri, as recomendações do Conselho de Segurança da ONU e do Conselho de Paz e Segurança da União Africana.

O grupo revelou-se determinado a continuar a trabalhar ao lado do povo guineense que considera a “principal vítima desta crise” e contribuir para a estabilidade política e social.

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Bandeira da Guiné-Bissau.