Ação teve o apoio do Escritório de Assistência Humanitária da Comissão Europeia; operações militares continuam para retomar a cidade iraquiana do controle do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil.

Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.*

O hospital Al-Qayyara, em Mossul, no Iraque foi reaberto cinco meses após ter sido forçado a fechar as portas devido a extensos danos. O centro fornecerá serviços de trauma e obstetrícia para as populações afetadas pelo conflito em curso.

O local responderá às necessidades cada vez maiores das pessoas que estão fugindo de suas casas no oeste de Mossul, enquanto operações militares continuam para retomar a cidade do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil.

Urgência

O representante da Organização Mundial da Saúde, OMS, no Iraque, Altaf Musani, afirmou que a agência e parceiros intensificaram o fornecimento de serviços de saúde para lidar com o novo êxodo de pessoas fugindo do oeste de Mossul.

Segundo Musani, devido à “urgência da situação”, apenas o térreo do hospital está funcionando neste momento, mas isso garante que serviços médicos estão agora disponíveis perto das linhas de combate e “mais vidas podem ser salvas”.

Agências

Com apoio da OMS, o hospital é equipado com duas salas de operações, um banco de sangue, laboratório, raio X e ultrassom, entre outros itens.

Na primeira semana desde a reabertura, entre 7 e 13 de março, foram conduzidas no hospital 540 consultas cirúrgicas e 1014 obstétricas e realizados 532 partos normais e 32 cesarianas.

Serviços de obstetrícia são fornecidos com apoio do Fundo de População da ONU, Unfpa.

O hospital é apoiado pela OMS através de doações do Escritório de Assistência Humanitária da Comissão Europeia, o Escritório dos Estados Unidos para Assistência a Desastres no Exterior, o Governo do Kuwait e o Fundo de Resposta a Emergências da ONU, Cerf.

*Apresentação: Michelle Alves de Lima.

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