Combates ocorrem nos últimos 10 dias na área oriental com maior infraestrutura de exploração do recurso; confrontos envolvem o Exército Nacional da Líbia e a Brigada de Defesa de Bengazi.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

O Escritório de Direitos Humanos nas Nações Unidas confirmou relatos de graves violações e abusos de leis internacionais cometidos nos últimos 10 dias na área com maior infraestrutura de petróleo na Líbia.

Foi a 3 de marco que se iniciaram combates na região do crescente petrolífero, no leste. Grande parte das queixas são das cidades de Ajdabiya, Bengazi, Brega e Beishir.

Assassinatos

O escritório cita relatos credíveis de mortes ilegais que incluem execuções sumárias. Entre outras ações foram registadas tomadas de reféns, detenções arbitrárias,  tortura e ataques generalizados a residências de civis.

Os dois principais grupos armados que tentam controlar o crescente petrolífero são o Exército Nacional da Líbia, LNA, e a Brigada de Defesa de Bengazi, BDB.

No primeiro dia das ações, o BDB e os seus partidários atacaram a área e assumiram as regiões que eram controladas pelo LNA. O grupo veio a retaliar com vários ataques aéreos.

O escritório revelou ter recebido alegações da execução sumária de comandantes do grupo num centro médico de Ras Lanuf.

Homens

Depois do ato ocorreram invasões a locais com supostos apoiantes ou combatentes do BDB e foram detidos membros do grupo e as suas famílias. Nas operações teriam sido presos 100 homens e rapazes.

O LNA também é acusado de espancar e insultar os seus alvos, além de roubar dinheiro e outros bens nas casas.

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