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Unaids pede que pessoas façam barulho pela zero discriminação

Unaids pede que pessoas façam barulho pela zero discriminação

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Dia Mundial de Zero Discriminação é celebrado nesta quarta-feira, 1º de março; neste ano, a campanha é voltada aos serviços de saúde; de Genebra, diretora para mobilização comunitária do Unaids lembrou que não discriminação é “direito humano básico”.

Laura Gelbert Delgado, da ONU News em Nova Iorque.

Faça barulho pela #zerodiscriminação! Este é o lema de uma campanha de conscientização do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids, Unaids.

De Genebra, a diretora para mobilização comunitária do programa, Mariângela Simão, falou com a ONU News sobre a iniciativa.

“O mote dessa campanha é Faça Barulho. Cada pessoa que está nos ouvindo agora, que pode tomar uma atitude e fazer barulho contra a discriminação é super bem-vinda. Mude ao seu redor, faça com que a mensagem chegue aos seus companheiros de trabalho, aos seus companheiros de escola e venha se juntar à luta contra a discriminação.”

Dia Mundial

O Dia Mundial de Zero Discriminação é celebrado nesta quarta-feira, 1º de março. Neste ano, a campanha é voltada aos serviços de saúde. Mariângela Simão falou sobre a importância da questão no combate ao HIV.

“É extremamente importante para se acabar com a Aids até 2030 que as pessoas se sintam seguras de procurar o serviço de saúde, que não vão ser discriminadas de qualquer forma, que haverá garantia de confidencialidade e tudo mais, mas isso necessita que haja uma mudança em muitos serviços, muitos profissionais de saúde, em atitudes e que as pessoas vençam seus próprios preconceitos e o estigma que elas têm em relação a outras pessoas.”

Mariângela Simão citou ainda, em alguns países, discriminação a profissionais de saúde que vivem com o vírus.

Na entrevista, ela lembrou ainda que a não discriminação é um “direito humano básico”.

*Apresentação: Michelle Alves de Lima.

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Ilustração: Unaids Brasil