Escritório das Nações Unidas no país a trabalhar com o governo, em especial com Ministério do Planeamento;impulsionar o desenvolvimento das províncias faz parte do plano, segundo representante; projeto custará US$ 450 milhões.
Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque.
Promover o desenvolvimento das províncias de Angola e melhorar a resiliência são prioridades das Nações Unidas no país. A confirmação vem do representante do sistema da ONU em Angola, Paolo Balladelli, que conversou com a ONU News a partir da capital Luanda.
Segundo o representante, a organização está a trabalhar com o governo, em particular com o Ministério do Planeamento. Uma província em especial está no centro das actividades para este ano.
Resiliência
“A província de Huíla tomamos este ano como exemplo, como modelo para trabalhar conjuntamente entre todas as agências e com o governo provincial, para assim definir quais são as metodologias, as ferramentas e como resolver os desafios no nível da província.”
Paolo Balladelli lembra que várias regiões de Angola sofreram com a seca nos últimos anos. Para melhorar a capacidade de resistência a fenómenos naturais, o governo lança um novo programa.
O representante do sistema da ONU em Angola explica o custo do projeto de resiliência, que recebe o apoio da organização.
“Não só o governo, mas também os parceiros vão poder aportar sob o ponto de vista financeiro e de recursos técnicos. Estimamos mais ou menos em US$ 450 milhões o montante para este projeto de melhorar a resiliência da população no sul do país. Neste momento, há um programa bastante intenso em Angola, com participação especialmente do Pnud (Programa da ONU para o Desenvolvimento) para adaptação à mudança climática e também para a mitigação à mudança climática.”
De acordo com Paolo Balladelli, outras duas agências estão bastante envolvidas no programa: a ONU Ambiente e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.
A ideia é que a população aprenda a identificar mudanças de temperatura e de clima, para que possa antecipar medidas e preparativos antes de qualquer evento climático extremo.
Notícias Relacionadas:
África Austral adota plano para combater lagarta de "grande poder destrutivo"
Clip: Angola, Moçambique e a lagarta do cartucho do milho
Entrevista: África e lições da epidemia de febre amarela