Avaliação é do subsecretário-geral para Operações de Paz, Hervé Ladsous; em encontro no Conselho de Segurança, Ladsous afirmou que a situação de segurança no leste do país permanece “volátil”; ele também expressou preocupação com relatos de violações de direitos humanos.
Laura Gelbert, da ONU News em Nova Iorque.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas reuniu-se nesta terça-feira numa sessão sobre a República Democrática do Congo, RD Congo, e a Missão da ONU para a estabilização do país, Monusco.
O subsecretário-geral da organização para Operações de Paz, Hervé Ladsous, falou aos integrantes do Conselho sobre a situação política e de segurança na RD Congo após a publicação do relatório do secretário-geral sobre a Monusco, datado a 29 de dezembro.
Novas Perspetivas
Ladsous afirmou que “a assinatura do acordo de 31 de dezembro abre novas perspetivas para uma resolução pacífica do impasse político”. No entanto, ele afirmou que maiores esforços são necessários para garantir a adesão de todos os atores e sua implementação em boa-fé.
O compromisso, mediado pela Conferência Episcopal Nacional, Cenco, prevê que o presidente Joseph Kabila, deixe o poder após as próximas eleições que devem ocorrer antes do fim de 2017.
O subsecretário-geral ressaltou ainda que para a realização de eleições em dezembro deste ano será necessário grande apoio político, financeiro, técnico e logístico.
Segurança
O representante também expressou “profunda preocupação com relatos de violações de direitos humanos e atos de violência” ocorridos na capital Kinshasa e outras cidades do país em 19 e 20 de dezembro.
Sobre a segurança, Ladsous afirmou que no leste da RD Congo situação “permanece volátil”.
O subsecretário-geral afirmou que a Monusco continuará a cooperar com as autoridades congolesas, através de uma combinação de iniciativas políticas e de segurança, para abordar as “crescentes ameaças” de grupos armados à população civil.
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