PMA apoiou alimentação de 250 mil vítimas de insegurança alimentar no Mali
Fundos foram doados pela União Europeia e pelo Reino Unido; agência destaca riscos graves e potencialmente fatais da malnutrição para as crianças; apoio beneficiou vítimas da seca severa e do conflito.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.*
A União Europeia e o Governo do Reino Unido ofereceram US$ 5 milhões que permitiram fazer chegar a assistência do Programa Mundial de Alimentação, PMA, a 250 mil vítimas de insegurança alimentar no Mali.
O número inclui deslocados internos, refugiados e repatriados que são agricultores e pastores de gado.
Seca e conflito
A diretora do PMA no Mali, Silvia Caruso, disse que vítimas da seca severa e do conflito contínuo nas regiões norte e centro receberam o auxílio.
A contribuição permitiu ainda dar assistência nutricional essencial a 92 mil crianças de 6 a 23 meses. O apoio chegou ainda a mais de 45 mil grávidas e lactantes nas cidades de Gao, Mopti e Timbuktu.
Crianças
Um Plano Nacional de Resposta apresentado no meio do ano foi desenvolvido para enfrentar a crise no país onde 425 mil pessoas enfrentavam insegurança alimentar grave em 2016.
A desnutrição é um problema com “riscos graves e potencialmente fatais para as crianças no Mali”. Uma pesquisa nutricional indicou que as taxas moderadas de desnutrição aguda eram de 12,4% a nível nacional.
*Apresentação: Denise Costa.