Nações Unidas saúdam novo líder do Haiti por vitória nas eleições presidenciais
Jovenel Moïse toma posse no dia 7 de fevereiro; segundo agências de notícias, exportador de bananas de 48 anos teve mais de 55% dos votos; ONU quer parceria com a nova administração em prol da povo haitiano.
Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque.
Os resultados finais do pleito, realizadas em novembro, foram divulgados e Jovenel Moïse é o novo presidente do país.
Nesta quarta-feira, a representante do secretário-geral no Haiti parabenizou Moïse pela conquista do pleito. Segundo agências de notícias, o exportador de bananas de 48 anos obteve 55% dos votos.
Ordem
Em entrevista à ONU News, a representante da organização explicou que os resultados foram confirmados pelo Conselheiro Eleitoral Haitiano. Sandra Honoré, que está em Porto Príncipe, destacou que o país tem agora a chance de retomar a ordem Constitucional.
Segundo Sandra Honoré, com a confirmação de Moïse para a presidência, o Haiti pode finalmente ter um chefe de Estado eleito de forma democrática, além de um Parlamento funcionando de forma normal.
Desafios
Em outubro de 2015, o povo haitiano votou para presidente, mas a eleição foi anulada por alegações de fraude. O país está com um presidente interino, Jocelerme Privet, há quase um ano. O novo pleito ocorreu no dia 20 de novembro de 2016.
A posse do presidente eleito Jovenel Moïse está marcada para o dia 7 de fevereiro. A representante da ONU acredita que com o novo governo, o povo haitiano, os políticos e o setor econômico poderão se concentrar em lidar com os vários desafios enfrentados pelo país.
Sandra Honoré mencionou problemas nas áreas da saúde, do clima, da segurança alimentar e o mais importante, segundo ela: a desaceleração econômica.
Segurança
As Nações Unidas pedem que os resultados das eleições sejam respeitados e a organização espera firmar uma “parceria eficiente com a nova administração”, que coloque em primeiro lugar os interesses do povo do Haiti.
O Conselho de Segurança também se pronunciou sobre as eleições, pedindo a todos os políticos para aceitarem os resultados finais, evitarem a violência e trabalharem juntos para construir um Haiti “estável e próspero”.