Perspectiva Global Reportagens Humanas

OMS acelera intervenções após mil pessoas sofrerem asfixia no Iraque

OMS acelera intervenções após mil pessoas sofrerem asfixia no Iraque

Baixar

Vítimas inalaram fumaça tóxica após explosão em fábrica de enxofre; Organização Mundial da Saúde e governo correm para controlar casos em Ninewa; faltam máscaras e balões de oxigênio.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, acelerou sua ajuda de emergência no Iraque para tratar mais de 1 mil casos de asfixia ocorridos no fim de semana na província de Ninewa.

As pessoas inalaram fumaça tóxica após a explosão de uma fábrica de enxofre e foram internadas logo depois. Segundo agência de notícias, o incidente teria sido causado pelo Estado Islâmico do Iraque do Levante, Isil.

Oxigênio

Várias ambulâncias da OMS e do governo iraquiano facilitaram a transferência das pessoas que estavam próximas à fábrica e foram sufocadas pela fumaça. Mas segundo a agência da ONU, faltam máscaras e balões de oxigênio, sendo que as autoridades locais já pediram mais equipamentos.

O representante da OMS no Iraque, Altaf Musani, explica que a agência continua muito preocupada com a segurança das pessoas em Qayarra, cidade afetada.

Perigo Ambiental

As equipes de resgate, os policiais, médicos e enfermeiros devem usar equipamento de proteção pessoal para evitar contato com as toxinas. A OMS trabalha com as autoridades de saúde para controlar o que considera ser um “perigo ambiental”.

Os pacientes sufocados pela fumaça receberam máscaras e injeções de hidrocortisona. Mas devido à explosão da fábrica, a OMS destaca que os riscos continuam, por isso os iraquianos que vivem na região precisam buscar ajuda imediatamente se inalarem a fumaça e passarem mal.

Leia e Ouça:

ONU preocupada com reféns do Isil durante ofensiva para retomar Mossul

Quase 6 mil iraquianos já fugiram de Mossul após início de ofensiva

Ataque durante protesto no Afeganistão pode ser crime de guerra

Photo Credit
Criança deslocada em campo para refugiados no Iraque. Foto: Acnur/Ivor Prickett