Agência da ONU ajudou com proteção a consumidor durante Olimpíada
Plataforma de “aluguel de quartos”, Airbnb, criada há oito anos nos Estados Unidos, ajudou visitantes e turistas a encontrarem locais para ficar durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, ajudou o governo brasileiro a criar leis e instituições de proteção à população e para impulsionar o comércio.
A iniciativa ganhou força durante as Olimpíadas realizadas no Rio de Janeiro quando visitantes e turistas utilizaram a plataforma Airbnb, de “aluguel de quartos”, para encontrar acomodações.
Comércio Online
O website foi criado há oito anos, em São Francisco, nos Estados Unidos, e conta atualmente com mais de 2 milhões de anúncios de apartamentos, casas e quartos para serem alugados em 191 países.
A Unctad disse que novos modelos de negócios, como o Airbnb, ajudam a aumentar o comércio abrindo novos mercados e dando mais opções aos consumidores.
Ao mesmo tempo, a agência da ONU afirmou que o comércio online nem sempre fornece prestação de contas. Os especialistas perguntam: o que acontece quando as fotos mostradas no website não correspondem à realidade?
Nesse caso, a Unctad explica que a Airbnb geralmente garante a substituição do quarto para os consumidores.
Experiência Brasileira
Além disso, no Brasil, a agência nacional de proteção ao consumidor, Senacon, desenvolveu uma série de iniciativas para proteger o turista estrangeiro desde a Copa do Mundo em 2014 e agora, durante os Jogos Olímpicos.
Segundo a Unctad, a experiência brasileira mostra como aluguéis e complicações geradas pelo comércio online exigem uma nova lei de proteção ao consumidor.
O novo guia da agência da ONU mostra que regimes de proteção aos consumidores são necessários para aumentar a confiança em novos mercados.
Os setores que mais preocupam são os de serviço financeiro, utilidades públicas, turismo e, sem dúvida, o comércio online.
Para o Unctad, “os consumidores estão agora na linha de frente do comércio internacional e os Estados-membros sabem que precisam aprimorar suas capacidades e reforçar a cooperação internacional para proteger seus cidadãos”.