Em nota, órgão lembra que processos eleitorais foram ampliados até final de outubro; 30% das cadeiras do Parlamento devem ser reservadas para mulheres; órgão cita desafios dos próximos meses e pede eleições transparentes.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Conselho de Segurança saúda a recente reunião do Fórum de Liderança Nacional da Somália, sobre a implementação do processo eleitoral 2016.

Num comunicado divulgado esta sexta-feira, o órgão reiteira a necessidade de se manter o clima favorável à democracia e pede prioridade à inclusão e transparência. O processo começa este ano e as eleições gerais devem ocorrer em 2020.

Mulheres

O prazo para o processo eleitoral parlamentar é 25 de outubro, enquanto para o processo presidencial é 30 de outubro. Para o Conselho de Segurança, trata-se “de uma oportunidade história para garantir mais representatividade governamental ao povo da Somália, tendo em vista o respeito à diversidade do país”.

O órgão elogia a decisão de incluir minorias e integrantes da comunidade Banadiri no processo. O Conselho lembra aos somalis o compromisso do governo federal de reservar 30% dos assentos das Câmaras Alta e Baixa para mulheres.

Transparência

Outro pedido do Conselho de Segurança é para que se garanta que o processo eleitoral seja conduzido de maneira transparente e confiável, num clima de respeito aos direitos humanos e às liberdades de associação e expressão.

O órgão destaca a importância de a Somália aderir a um mapa político a partir de agora e até 2020, com os partidos políticos a serem registados nos próximos dois anos.

Na avaliação do Conselho, os próximos meses serão um período de desafio para o país, por isso o reforça do apoio do órgão da ONU à paz, à estabilidade e ao desenvolvimento da Somália.