ONU destaca situação precária de 2 milhões sob mira da violência em Alepo
De acordo com vice-porta-voz do secretário-geral, Fahran Haq, violência continuou durante o fim de semana; organização continua a pedir pausa humanitária semanal de 48 horas.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
As Nações Unidas continuam profundamente preocupadas com a situação de até 2 milhões de pessoas que precisam de assistência nos arredores da cidade de Alepo, na Síria.
A informação é do vice-porta-voz do secretário-geral da ONU, Fahran Haq.
Ajuda Humanitária
Segundo Haq, a “situação em Alepo é muito difícil, incluindo no leste da cidade onde entre 250 mil e 275 mil pessoas permanecem presas após o fechamento da estrada Castelo, em julho”.
Esta era a última via de acesso à área.
O porta-voz afirmou que a “situação também é ruim em áreas controladas pelo governo no oeste, onde até 1,5 milhão de pessoas vivem, assim como subúrbios e zona rural vizinha que continuaram a sofrer ataques.
Ataques a Hospitais
De acordo com Haq, violência continuou durante o fim de semana, incluindo ataques aéreos e com bombas de barril em três centros médicos na província de Alepo.
Segundo relatos, ataques aéreos atingiram um hospital pediátrico em Big Orem e o hospital Al-Huda, em 13 e 14 de agosto. No domingo, no leste da cidade de Alepo, diversos foguetes teriam atingido a área próxima ao hospital Al-Quds.
Pausa Humanitária
Na ausência de um cessar-fogo, a ONU continua a pedir uma pausa humanitária semanal de 48 horas nos combates.
O objetivo é fornecer assistêcia às pessoas sem acesso a ajuda para que recebam comida, água e outros itens vitais.
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