Enviado especial para os Grandes Lagos menciona a morte de 36 pessoas em Beni, num ataque de autorida das Forças Democráticas Aliadas; Said Djinnit afirma que ação não impedirá determinação de levar segurança à região.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O enviado especial da ONU para a região dos Grandes Lagos condenou um “massacre que matou pelo menos 36 pessoas, incluindo mulheres”, na República Democrática do Congo.
Em comunicado divulgado esta segunda-feira, Said Djinnit afirma que a ação ocorreu no fim de semana perto da cidade de Beni, no leste do país. Acredita-se que o ataque tenha sido de autoria das Forças Democráticas Aliadas, um grupo rebelde ugandês com várias operações a leste da RD Congo.
Forças Negativas
Ao condenar o ataque nos termos mais fortes, o representante da ONU enviou os pêsames ao governo e ao povo da RD Congo, além de ter reforçado o total apoio às Forças Armadas Congolesas e à Missão da ONU na RD Congo, Monusco.
Segundo Djinnit, o ataque “não impedirá a determinação coletiva de neutralizar todas as forças negativas que continuam a causar tristeza e a cometer atrocidades” no país.
Angola
O enviado especial considerou a ação “covarde” e lembrou ser urgente implementar os compromissos firmados no acordo de Paz, Segurança e Cooperação.
Said Djinnit destacou também que os chefes de Estado dos países dos Grandes Lagos tomaram várias decisões neste sentido durante a Cimeira Internacional da região realizada em junho na capital de Angola, Luanda, e presidida pelo chefe de Estado do país, Eduardo dos Santos.
O enviado especial reiteirou estar pronto para continuar a apoiar todos os esforços para acabar com a “praga” de ações negativas na região.