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Rio 2016: porta-voz da OMS fala à Rádio ONU sobre orientações de saúde

Rio 2016: porta-voz da OMS fala à Rádio ONU sobre orientações de saúde

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Do Rio de Janeiro, Nyka Alexander falou sobre o vírus zika, vacinação e cuidados para evitar desidratação, entre outros tópicos.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

A porta-voz da Organização Mundial da Saúde, OMS, Nyka Alexander, lembrou o pedido do Brasil para que pessoas viajando para as Olimpíadas estejam com sua vacinação de rotina em dia.

Alexander citou vacinas contra sarampo e rubéola para que os visitantes não “importem estas doenças de volta ao Brasil”. Segundo ela, o país fez um “trabalho muito bom” em eliminar surtos das duas.

Informação

A porta-voz da OMS mencionou a preocupação de viajantes com o que “podem pegar” que “às vezes esquecem o que podem transmitir”.

Alexander destacou ser muito importante que as pessoas se informem.

Desidratação

Ela afirmou que, segundo experiências de Jogos anteriores, “o maior perigo é desidratação e insolação”. Nyka Alexander ressaltou a importância de as pessoas usarem filtros solares, chapéus e beberem água.

De acordo com a porta-voz, doenças transmitidas por alimentos também são outro problema quando pessoas viajam, pois elas estão diante de bactérias diferentes das que estão expostas em seus países.

Zika

Em relação à zika, Alexander lembrou que a OMS recomenda que grávidas não viajem a nenhuma área onde o vírus zika esteja circulando.

O vírus é propagado principalmente por mosquitos, mas a transmissão sexual tem sido cada vez mais documentada.

Segundo a porta-voz, ao retornarem a seus países, pessoas que estiveram em locais com transmissão de zika devem tomar precauções para que se tiverem contraído a doença, mesmo sem saber, não passem o vírus para outras pessoas.

Entre as medidas, a porta-voz citou o uso de repelentes. Outras recomendações da OMS incluem orientar viajantes a praticar sexo seguro ou abstenção durante sua estadia no Brasil ou em outras áreas com transmissão do vírus por pelo menos oito semanas após o retorno.

Se homens apresentarem os sintomas da doença, devem praticar sexo seguro ou se abster por pelo menos seis meses.

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Porta-voz da OMS ressaltou a importância de as pessoas usarem filtros solares, chapéus e beberem água. Foto: ONU/Logan Abassi