Secretário-geral defende promoção de espírito humano de solidariedade; celebração de 30 de julho foi proclamada pela Assembleia Geral há cinco anos.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*

As Nações Unidas marcam o Dia Internacional da Amizade, este 30 de julho, com um apelo para celebrar e cultivar relacionamentos, enriquecendo vidas e melhorando o futuro.

A data foi proclamada pela Assembleia Geral em 2011 baseando-se no princípio de que “as amizades entre povos, países, culturas e indivíduos podem inspirar esforços para construir pontes entre comunidades”.

Normas

O secretário-geral da ONU indica que a pobreza, a violência, os abusos de direitos humanos e outras questões na agenda global têm em comum a “falência do respeito fundamental às normas e valores desenvolvidos em milênios”.

A mensagem de Ban Ki-moon defende que a herança da humanidade é traída e o futuro bem-estar colocado em risco quando “a ganância ultrapassa as preocupações com a saúde do planeta ou dos seus habitantes”.

Ban cita questões como ganância, perseguição ao fanatismo e violações de direitos humanos que, para serem combatidas, devem ser discutidas suas origens, promovendo e defendendo um espírito humano de solidariedade compartilhada.

Alegria

A nível global, isso seria traduzido desde a assistência internacional até a argumentação política, destaca Ban. Mas a nível individual, “pode ter a simples e eterna forma de amizade”.

A amizade é uma alegria em si, conferindo felicidade e um sentido de bem-querer, disse o chefe da ONU. Para ele, aliar laços de camaradagem pode contribuir para mudanças que são essenciais para uma estabilidade duradoura.

Confiança

Ban destaca que laços de confiança podem criar “uma rede de segurança para proteger a todos”.

O secretário-geral acrescentou que “assim como a compreensão e a consciência crescem, podemos construir compaixão e criar paixão por um mundo melhor onde todos estão unidos por um bem maior”.

*Apresentação: Michelle Alves de Lima.

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