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ONU lança curso obrigatório para combate à exploração e abuso sexual

ONU lança curso obrigatório para combate à exploração e abuso sexual

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Participantes serão funcionários civis e uniformizados da organização; Índia foi primeiro contribuinte com US$ 100 mil para fundo destinado a vítimas; Noruega e Chipre comprometeram-se a doar mais recursos.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

As Nações Unidas lançaram um curso online para os seus funcionários como parte do combate à exploração e abuso sexual. Em nota, a organização revela que a iniciativa foi desenvolvida pelo Governo do Japão.

De acordo com o Departamento para o Apoio às Operações no Terreno da ONU, todos os funcionários uniformizados e civis devem participar na capacitação. O objetivo é “reforçar a formação sobre normas de conduta e as expectativas de prestação de contas e responsabilidade individual”.

Fundo

O Governo da Índia contribuiu com US$ 100 mil para o Fundo de Apoio às Vítimas de Exploração e Abuso Sexual.

Trata-se da primeira contribuição recebida para um fundo criado em finais de março e gerido pelo Departamento para o Apoio às Operações no Terreno da ONU.

O subsecretário-geral da área, Atul Khare, disse que com a sua contribuição, a Índia mostrou o seu forte compromisso com a abordagem com foco nas vítimas da exploração e abuso sexual por parte de pessoal civil e uniformizado da ONU.

Noruega e Chipre

Recentemente, a Noruega e o Chipre prometeram doar mais recursos para o fundo, criado pela Assembleia Geral para apoiar serviços para vítimas e abordar as lacunas nos serviços.

Os Estados-membros da ONU também aprovaram a transferência de pagamentos para o fundo, que são retidos em casos justificados de exploração e abuso sexual por parte do pessoal civil, militar e policial.

A contribuição da Índia, a transferência de pagamentos retidos e os montantes dos compromissos da Noruega e o Chipre serão usados para numa iniciativa que prevê investir esses valores no primeiro ano da criação do fundo.

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Todos os funcionários uniformizados e civis devem participar na capacitação. Foto: ONU/Marie Frechon