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Brasil vai à ONU reforçar cooperação para Olimpíadas no Rio de Janeiro

Brasil vai à ONU reforçar cooperação para Olimpíadas no Rio de Janeiro

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Ministro do Esporte Leonardo Picciani mantém reuniões em Nova York para promover evento; ele disse à Rádio ONU que não ná motivos para receios sobre vírus zika, insegurança e outros desafios, e garantiu que Jogos são os mais baratos desde as Olimpíadas de Barcelona na década de 90.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

Para o governo brasileiro, qualquer pessoa que queira participar das Olimpíadas, como atleta ou espectador, poderá fazer a viagem sem qualquer receio.

A declaração foi dada à Rádio ONU pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, durante uma visita à sede da ONU nesta quarta-feira para discutir cooperação com a organização na promoção dos Jogos.

Experiência

“Todos aqueles que pretendem ir ao Rio de Janeiro podem ir com absoluta tranquilidade porque o Brasil e o Rio de Janeiro estão preparados para receber a todos com segurança, de forma agradável, de forma que todos aqueles – sejam os atletas que irão competir no Rio de Janeiro ou sejam os espectadores que vão assistir aos Jogos Olímpicos e conhecer o Brasil, e conhecer a cidade do Rio de Janeiro –, podem ir com absoluta tranquilidade que terão uma experiência extraordinária.”

Picciani foi perguntado sobre a desistência de alguns atletas e a preocupação de analistas e viajantes com o surto de vírus zika, a insegurança da cidade e também até mesmo, no caso de esportes aquáticos, a poluição da Baía de Guanabara.

Segurança

O ministro afirmou que o Rio já conseguiu melhorar o grau de limpeza da Baía em mais de 50% e que a segurança está sendo reforçada. Picciani disse ainda que o número de novas contaminações com o zika tem baixado, o que deve ser ainda mais reduzido com a chegada do inverno no Hemisfério Sul.

Ao responder à pergunta sobre o legado dos Jogos Olímpicos para o Rio de Janeiro e o Brasil, e o alto investimento que o país e os contribuintes de impostos fazem para o evento, ele contou que os jogos de 2016 são os mais baratos desde as Olimpíadas de Barcelona, em 1992.

“Teve 60% de capital privado, parceria com investidores privados. Apenas 40% de dinheiro que sai dos impostos, dos tributos dos contribuintes. É a organização dos jogos olímpicos mais barata desde Barcelona, em 1992. Vai custar, praticamente, metade do que foi Londres, em 2012.”

Segundo a assessoria de Leonardo Picciani, após o encontro com representantes da ONU em Nova York, o ministro do Esporte deve seguir para Washington para reuniões sobre o legado dos jogos.

Photo Credit
Leonardo Picciani em entrevista concedida à Rádio ONU. Foto: Rádio ONU