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Tailândia e Belarus eliminam transmissão de HIV e sífilis de mãe para filho

Tailândia e Belarus eliminam transmissão de HIV e sífilis de mãe para filho

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Organização Mundial da Saúde afirmou que outros dois países também conseguiram atingir o objetivo; Armênia acabou com a transmissão vertical do HIV e a Moldávia com a da sífilis.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, saudou Tailândia e Belarus por terem eliminado a transmissão de mãe para filho, também chamada de vertical, de HIV e sífilis.

A agência da ONU elogiou também a Armênia, por ter eliminado a transmissão vertical de HIV e a República da Moldávia por ter acabado com a de sífilis entre mães para filhos.

Geração

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, afirmou que essa “é uma grande conquista, um sinal claro de que o mundo está no caminho para uma geração livre da Aids”.

Chan disse que “garantir que as crianças nasçam saudáveis é dar a elas o melhor começo de vida”.

Segundo a OMS, eliminar a transmissão vertical de HIV e de sífilis é a chave do esforço global para combater infecções transmitidas sexualmente e para acabar com a Aids até 2030.

Em 2014, a Organização Mundial da Saúde e seus parceiros desenvolveram um critério global para validar a eliminação das transmissões das duas doenças através de um rigoroso processo de revisão do progresso de um país.

Integração

No ano passado, Cuba foi a primeira nação a ser validada pela eliminação da transmissão de mãe para filho tanto de HIV como de sífilis.

A OMS informou que Tailândia, Belarus, Armênia e Moldávia trabalharam intensamente para garantir acesso precoce a cuidados pré natal, a testes de HIV e sífilis para gestantes e seus parceiros e também tratamento para mulheres soropositivas e seus bebês.

O resultado representa um fator chave de integração de saúde materna e infantil com serviços de HIV, saúde sexual e reprodutiva.

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A OMS informou que Tailândia, Belarus, Armênia e Moldávia trabalharam intensamente para garantir acesso precoce a cuidados pré natal. Foto: ONU/Nicolas Axelrod