Conferência Humanitária Mundial deve se tornar numa Conferência de Ação
Vice-chefe das Nações Unidas, Jan Eliasson, afirmou que há grande necessidade da comunidade internacional mostrar solidariedade; ele disse que "há muito sofrimento no mundo hoje".
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
O vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, afirmou que a Conferência Humanitária Mundial que começa esta segunda-feira em Istambul, Turquia, "deve se tornar em uma Conferência de Ação".
Falando a jornalistas, este domingo na capital turca, Eliasson disse que "há muito sofrimento no mundo hoje".
Solidariedade
O número 2 da ONU declarou que "há uma grande necessidade da comunidade internacional demonstrar solidariedade com as pessoas afetadas por desastres naturais ou causados pelo homem".
Segundo Eliasson, "a conferência é sobre as vítimas e como criar uma forma mais eficaz de ajudá-las".
O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Stephen O'Brien, estava junto de Eliasson na entrevista coletiva.
Oportunidade
Ele disse que a "conferência é uma oportunidade única para avançar com uma agenda ambiciosa e de longo alcance para mudar a forma como a comunidade internacional alivia e previne o sofrimento das pessoas mais vulneráveis".
Há quatro anos, o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, pediu a realização da Conferência Humanitária. Desde então, 23 mil pessoas foram consultadas sobre o assunto em mais de 150 países.
O resultado dessas consultas foi a Agenda para a Humanidade, que serve como um guia para o encontro em Istambul.
Compromisso
O documento pede compromisso dos líderes mundiais em cinco responsabilidades centrais, que são: prevenir e evitar conflitos; respeitar as leis de guerra; não deixar ninguém para trás; trabalhar de forma diferente para acabar com todo o tipo de necessidade e, por último, investir na humanidade.
Mais de 125 chefes de Estado e de governo vão se juntar a representantes da ONU, do setor privado, acadêmicos e sociedade civil na conferência na Turquia.
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