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Violência interrompe serviços de saúde na República Centro-Africana

Violência interrompe serviços de saúde na República Centro-Africana

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São três anos de confrontos que levaram a uma pausa completa da capacidade do governo em fornecer assisténcia médica; escritório da ONU destaca que acesso a serviços é muito fraco no país.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Mais de três anos de violência acabaram com as estruturas de saúde na República Centro-Africana, sendo que o sistema já era frágil no país.

O Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, afirma que a capacidade do governo de fornecer assistência de saúde foi totalmente interrompida.

Doenças

São milhares de pessoas que estão a correr o risco de ficar doentes, uma vez que o Ocha considera o acesso ao atendimento médico muito fraco em toda a República Centro-Africana, sendo a capital Bangui uma exceção.

A insegurança contribuiu ainda mais com o problema, uma vez que impede ou atrasa os atendimentos médicos.

ONGs

Atualmente, 1 milhão de centro-africanos recebem assistência de 31 centros de saúde geridos por agências da ONU ou por Organizações Não-Governamentais.

Serviços móveis são utilizados para atender deslocados em áreas onde não há cobertura do Ministério da Saúde.

O Ocha destaca que continuam a ser essenciais no país cuidados de saúde primários, hospitais, resposta rápida a surtos e atendimento psicossocial.

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Soldados da paz sérvios trabalhando com a Missão da ONU na República Centro-Africana, Minusca, atendem às necessidades médicas em um hospital da Minusca em Bangui.  Foto: ONU/Catianne Tijerina (arquivo)